A carteira nacional de habilitação pode ter algumas mudanças, elas se darão através do PL 3. 616/2019, que está sendo analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. A carteira de motorista poderá começar a exibir o tipo sanguíneo e o fator RH do motorista, além da opção de ser ou não doador de órgãos e tecidos.

Hoje, a carteira tem como obrigatoriedade a fotografia, a identificação e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Para o autor do projeto, o Senador Rodrigo Cunha, o tipo sanguíneo pode facilitar no atendimento em casos de acidentes graves. Caso o motorista precise de uma transfusão de sangue urgente, será mais fácil. O retardamento da transfusão, em alguns casos, pode atrapalhar o tratamento ou melhora do paciente, trazendo sérios riscos à vida do mesmo.

Sobre a questão de colocar na CNH se é doador ou não de órgãos e tecidos, ainda pode ser revisto, por ser um tema delicado para algumas pessoas. Mas esse registro pode ser uma ajuda para a família na difícil hora de decidir. Caso o texto do projeto seja aprovado, ele poderá ir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para a análise do Plenário do Senado.